terça-feira, 29 de janeiro de 2013

GRATIDÃO,SUBMISSÃO E DEPENDÊCIA DE DEUS


Um dos mais lindos trechos da Bíblia é o da cura dos dez leprosos, em Lucas 17:11-18. Dez pessoas que viviam excluídas da sociedade, vivendo longe da família por causa da praga da lepra. E naquele tempo, se uma pessoa contraísse lepra, tinha de morar fora dos muros ou na entrada da cidade. Naquele lugar não ia ninguém. Imagino que cada leproso arranjasse novos vínculos sociais entre outros mal-afortunados com a mesma lepra. E se não tivesse ninguém além dos muros, ficaria ali isolado, talvez conversasse sozinho com com um animal. E viajando para Jerusalém, Jesus Cristo entrou em uma aldeia, creio, na divisa entre Samaria e a Galileia. O que aconteceu na entrada daquela aldeia nos mostra três coisas que Deus se agrada quando estão presentes na vida de um cristão.


Eu sei que a maioria de nós ora; seja católico, crente ou espírita, nem sempre tem uma oração respondida na hora. Mas Lucas, o escritor do Evangelho, anotou que o Senhor foi curto e claro: Ide e apresentai-vos aos Sacerdotes, os religiosos da aldeia que tinham a autoridade, entre outras funções, de verificar se um leproso estava curado, e se estivesse, daria a autorização para voltar para dentro da cidade, para o meio dos amigos, dos parentes e da própria família.


E na ida até os sacerdotes, cada um dos dez leprosos foi curado. E apenas um parou, pensou e voltou para agradecer, antes de ir aos sacerdotes. Os outros nove seguiram diretamente à casa dos religiosos, pois não viam a hora de abraçar os familiares, os amigos, beijar os filhos e entrar na própria casa.


A gratidão é uma atitude rara.

Tanto nos tempos de Jesus Cristo, quanto nos dias de hoje. Somos por natureza egoístas. Começamos nossas orações geralmente, pedindo(me dá!), em lugar de agradecer (obrigado!), por causa da pressa. Ah! a pressa... sinônimo de ansiedade. Quando somos abençoados, a primeira pessoa a saber deve ser o Senhor. Ele é o criador, o sarador, o abençoador. Esta atitude de gratidão mostra o outro lado da virtude - a submissão. E a submissão significa: colocar a vontade de Deus em primeiro lugar.


E como é difícil fazer isso. Difícil, porque nossa natureza humana não combina com as atitudes esperadas por Deus. Separados das famílias há tanto tempo, quem daqueles dez leprosos, ao ser curado, pensou que deveria voltar para agradecer pela bênção? Só um! Mas, tinha que voltar para agradecer? Não, isso não era obrigatório, a não ser se a pessoa tivesse uma consciência de senhorio de Jesus. O leproso agradecido não apenas voltou para dizer obrigado, mas por reconhecer que Jesus era maior que ele, maior que o sacerdote, e maior que os entes familiares. Se ele sabia ou não o que era a vontade de Deus para sua vida depois da cura, eu não sei, mas que ele fez a coisa certa (perante Deus) quando voltou, isto ele fez.


E Jesus se alegrou com aquela atitude; como também questionou o paradeiro dos noves recém-abençoados. "Onde estão os outros nove?" ou em nosso linguajar pouco sutil - Onde está o resto?


Pode um cristão ser agradecido, sem ser submisso? Pode! Você agradece uma coisa, mas faz outra, totalmente divergente do que o Senhor quer. Pode ser submisso sem ser dependente? Aqui, eu creio que não. Quem sempre coloca suas causas e suas dificuldades diante de Deus, e espera até sentir uma paz no coração para decidir, é dependente.


Mas como é difícil ser dependente de Deus. Você ora, jejua, espera por uma resposta, e ela não vem. E você passa por prejuízos, tem problemas de relacionamentos dentro de casa, críticas do cônjuge, dos filhos... E você continua esperando pela voz de Deus - que "nunca" vem... Difícil.


Vale a pena tomar a frente de Deus para resolver problemas, principalmente, grandes problemas? 


À primeira vista, pode parecer que sim. Transformar a pedra em pão. Vender a primogenitura por um prato de lentilhas por causa da fome. Aceitar a candidatura a um cargo político, porque a Igreja quer... abandonar a esposa, porque ele ficou feia e rabugenta... Mas e o tamanho do prejuízo não esperado, nem calculado, depois? E qual é a extensão do tempo que devemos esperar para tomar uma posição, agir ou deixar de agir, sobre o curso do problema? 


É por isto que ser um cristão submisso e dependente de Deus nem sempre significa viver de vitória em vitória. De atravessar montanhas e passar pelo mar seco. Porque nem sempre as vitórias que estamos vendo, também são vitórias aos olhos do Senhor. E eu estava meditando, agora há pouco, na II Carta de Paulo a Timóteo, e pude ver que aquele homem era submisso e dependente de Deus. No final da sua vida, ele foi de "fracasso" em "fracasso". Era isto que quase todas as pessoas de seu círculo de amigos, parentes e conhecidos pensavam. Paulo morreu sozinho e praticamente abandonado.


Mas ao longo dos 2.000 mil anos que se seguiram, ficou bem claro que o que suas derrotas não tiveram nem um bilionésimo porcentual do tamanho do alcance do seu trabalho. Ele andava na vontade de Deus. Deus transformou suas derrotas em vitórias. Não em vida, mas depois de morto.Na extrema dificuldade, debaixo de açoites e pedras, ele não murmurava de Deus. Por ocasião da II Carta a Timóteo, Paulo já sabia que seus dias estavam no fim, e que já estava plenamente quitado diante de Deus. Isto sim, é o que Deus chama de prosperidade, não houve enriquecimento próprio, mas bilhões ficaram enriquecidos por causa de Paulo, o submisso, o dependente do Senhor Jesus Cristo.


E Paulo morreu pobre. Depois de 30 anos de fé, suas posses se resumiam a uma capa e poucos pergaminhos. Ele não tinha nesta época a minha casa, minha vida. Não tinha casa em Miami. Não tinha jatinho viagens missionárias, não ganhava R$22.000,00 por mês como publicou a Revista Veja. Aos olhos de muitos pastores evangélicos de hoje isso soa como um contrassenso, uma falta de expertize. Ofende a "teologia" da prosperidade (rejeitada só de boca). E eu me pergunto: Que droga de teologia é esta onde o primeiro princípio é se dar bem? Buscar o que de bom Deus pode dar. E o Deus da Bíblia? Será que não está faltando alguma coisa na vida destes "Jovens Ricos" de Mateus 19:16? 


É muito bom alcançar uma graça, receber uma bênção... Mas as atitudes a serem tomadas a partir deste ponto é que são o "x" da questão. E este "xis" passa por: Colocar primeiro o Senhor Jesus na frente de todas as outras coisas e pessoas. Renunciar à pressa e à própria vontade para fazer a vontade Dele... E não mover o dedo diante de problemas que ainda mantêm nosso coração em estado de ansiedade ou se nossa consciência estiver com dúvida.


Isto é fácil de fazer? Não!


Isto é desejável? Não!

Isto é bíblico? É!

João Cruzué



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Encontro com Deus Fogo Consumidor

                   
Vem aí mais um Grande Encontro Com Deus ''FOGO CONSUMIDOR'' realizado pela Igreja Evangélica do Encorajamento. Dia 08,09 e 10 de Março Encontro de Mulheres. 
Dia 12,13 e 14 de abril Encontro de Homens. São 3 dias de um verdadeiro encontro com o Espirito Santo de Deus. Saída a Sexta a Noite e Retorno ao Domingo. Venha Participar, VAI SER TREMENDO.....

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Deus vai restituir minha história.


Texto
Zacarias 9: 12


"Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro".
Dentro de um contexto histórico, o Profeta e Sacerdote Zacarias (O Senhor se lembra), que nasceu em Babilônia no exílio, tem um perfil muito sólido, e é, certamente um homem com um caráter muito bem tratado e preparado para atuar na função que exercia.

Em 538 quanto voltaram do exílio, ele e o povo de Judá sob o comando de Zorobabel, Zacarias assumiu o lugar de sacerdote em lugar de seu avô, isso provavelmente por que seu pai morrera muito cedo e ainda muito jovem assumiu uma função muito respeitada para sua época. Sua vida tem todos os ingredientes de alguém que teve sua história restaurada pelo poder de Deus.

I. Ele nasceu em um ambiente de derrotas, tristezas, sofrimentos e escravidão.
II. Estava longe de sua pátria – coisa para um judeu era algo terrível e doloroso.
III. Teve uma experiência de perda familiar ainda muito jovem.
IV. Assumiu uma responsabilidade maior que ele esperava.

Igreja.
O ambiente onde vivo não pode me influenciar, ele é quem tem de ser influenciado por mim.


Você pode transformar todo o ambiente a sua volta. Você e eu temos da parte do próprio Deus, dada por Ele, a mesma essência que Ele tem para trazer do nada a existência de todas as coisas que precisamos para prosseguir. Em Gênesis 1: 3, e está escrito: "Disse Deus: Haja Luz; e houve luz" – A palavra "Haja" no sentido de existir no Hebraico é BARAH e quer dizer: Fazer do nada, de coisa alguma passar a existir.

Ele usou esse termo BARAH nos versículos 6 – 14 também. Mas quando chegou a criação do homem... Gênesis 2: 26 - ELE respirou fundo e disse FAÇAMOS.

Os anjos pararam suas atividades celestiais...

O inferno inteiro se arregimentou em fileiras; Satanás corria de um lado para o outro sem saber o que fazer.

Os animais no Éden e todos os seres viventes criados, aguardavam com expectativa o momento em que Deus iria se manifestar na criação do homem.

Em toda a criação Deus usou seu poder criativo, tirando do nada as coisas para que viessem a existir, mas o homem! O homem não foi assim, foi diferente...

Deus disse FAÇAMOS e não HAJA – BARAH. O que isso quer dizer meu amado?
Isso quer dizer que Deus tirou de Si mesmo, de sua própria vida, de sua essência divina e disse: "Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança" – Genesis 1: 26. Isso é tremendo!

Nossa essência vem de dentro do próprio Deus
Não precisamos sofrer em meio às adversidades...
Não devo achar que tudo está perdido por que não tenho meu emprego...
Não preciso me sentir um derrotado por que no ano passado eu não consegui realizar meus sonhos...

Eu tenho a essência de Deus dentro de mim, por isso farei como Ele, trarei a existência as coisas que não existem, transformarei o nada em realidade, e ainda que eu não veja os meus sonhos realizados no passado eu os vejo sendo realizados agora...

Mesmo que as circunstâncias digam não eu direi HAJA e o nada terá de se espremer, se apertar e dar a luz, trazer a existência a minha palavra. "Em Deus faremos proezas" – Salmos 60: 12 – 108: 13.

Não importa o deserto, não importa a tempestade, o vento ou o vale escuro...

Hoje Deus vai mudar minha historia!

Repita para você mesmo.

Tristeza – sai!
Pobreza espiritual e material – sai!
Doença – sai!
Enfermidade – vá embora!
Crise – sai!
Desemprego – sai!
Maldições sobre a minha vida – saiam!
Em nome de Jesus, saiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii............

Repita para a pessoa do seu lado.

-Você é livre, você é livre.

Igreja de pé.

Eu vou contar até 3, ao final você vai gritar.

- Eu sou livre!

Se você é prisioneiro da esperança e crer que Deus pode mudar sua história e deseja ver seus sonhos realizados e ainda não os viu, hoje Deus vai mudar sua história.

Todas as suas perdas; emocionais, psicológicas, profissionais, ficaram para trás, passou, você não poderá recuperá-los, pois o passado não se muda, mas Deus disse que vai mudar sua história, Ele estará restituindo em dobro; confie n’Ele. Seu passado não pode ser mudado, mas seu futuro esta diante de você, e Deus esta de dando a chance de reescrever sua história.

A restituição em dobro esta aqui, só depende de uma escolha sua...

Se você, agora no presente, der uma chance a Ele, certamente que muita coisa em seu passado poderá ser corrigida; um pedido de perdão que ficou estagnado e esta te consumindo aos poucos, sua atitude aqui no presente afetará o seu passado e o levará a construir um futuro em fundamentos sólidos e com segurança.

Deus quer mudar sua história.

Chega de andar no deserto,
Chega de uma vida sem Jesus,

Chega de lágrimas,

Chega, chega, basta!


Declare, declare. Sua boca pode trazer a existência... Diga para o nada: HAJA, HAJA... Você tem a essência de Deus.

O nada terá de se virar e trazer a existência os seus sonhos...

Nesta noite o impossível humano terá de render ao Rei dos reis, ao Senhor dos senhores. Ele esta aqui para te dar nova vida.

Se você crer verás a gloria de Deus.

Em Cristo.


Pr. Marcos Couto

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Qual é o valor do seu Fracasso?


"Prezado santo, enquanto o diabo está mentindo, dizendo que tudo que você fez foi em vão, que nunca verá cumpridas as suas expectativas, Deus em Sua glória está preparando uma bênção maior. Ele tem coisas melhores preparadas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou pedir."(Pastor David Wilkerson)





"EU TRABALHEI EM VÃO?
                                                                                                                                         "Pastor David Wilkerson 



"Essa é uma mensagem para você que talvez esteja vivendo debaixo de um peso de desencorajamento. Você olha para sua vida e se deprime pelas expectativas que falharam. Você sente que não realizou muito na vida, e à medida que o tempo se esvai, vê que muitas promessas ainda não foram cumpridas. Durante anos você orou e orou, mas as coisas que acredita Deus lhe ter prometido não se realizaram. Outros que o cercam parecem ter conseguido tudo, desfrutando do cumprimento de muitas promessas - mas você está carregando uma sensação de ter fracassado.

Olhando para o passado, você se lembra de todos os momentos difíceis. Você conheceu rejeição, sensação de total incapacidade e de fraqueza. Você amou tanto o Senhor, entregando corpo e alma para agradá-Lo, fazendo tudo que sabia. Mesmo assim, finalmente chegou um momento quando se convenceu: "Trabalhei em vão; me esforcei por nada. Foi tudo futilidade". E agora uma coisa irritante entra na cabeça, e cochicha, "Você errou o alvo; não chegou nem perto. A sua vida é prova de que não fez diferença alguma no mundo".

Se você está passando por essa sensação de fracasso, então está em boa companhia. Em verdade, está entre gigantes espirituais.



Muitos grandes servos de Deus ao longo da história
acharam ter falhado em seu chamado


O profeta Elias olhou sua vida e gemeu: "Senhor, leve-me. Não sou melhor do que os meus pais, e todos eles falharam contigo. Por favor, tire a minha vida. Tudo foi em vão" (parafraseado).

E o rei Davi? Ele ficou tão desanimado quanto àquilo que achava ser unção desperdiçada em sua vida, que queria bater asas como um pássaro em direção a um lugar isolado. "Quem me dera asas como de pomba! Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto" (Salmo 55:6-7).

Até mesmo o grande apóstolo Paulo tremeu de medo ao pensar ter vivido uma vida como obreiro inútil, "Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco" (Gálatas 4:11).

João Calvino, um dos pais da Reforma, teve a mesma terrível experiência. Na hora da morte disse, "Tudo que eu fiz não teve valor algum...os ímpios alegremente atacarão essa palavra. Mas repito tudo de novo: tudo que fiz não teve valor algum".

São Bernardo também suportou esse terrível desânimo. Em seus últimos dias ele escreve, "Falhei em meus propósitos...As minhas palavras e meus escritos foram um fracasso".

David Livingstone foi um dos missionários mais usados no mundo - seus feitos reconhecidos até mesmo pelo mundo secular. Livingstone abriu o continente africano para o evangelho, plantando muitas sementes e sendo usado por Deus para despertar a Inglaterra às missões. Deu corpo e alma, seguindo uma vida sacrificial para Cristo.

No entanto, durante o vigésimo terceiro ano no campo missionário, Livingstone expressou as mesmas dúvidas terríveis destes outros grandes servos. Ele também achou que seu ministério todo teria sido em vão. O seu biógrafo o cita em seu desânimo: "Tudo que eu fiz apenas serviu para que se abrisse o comércio de escravos africanos. As sociedades missionárias não mostram fruto após vinte e três anos de trabalho. Todo o trabalho parece ter sido em vão...eu trabalhei em vão".

Um dos grandes missionários que impactaram a minha vida foi George Bowen. A sua vida foi um exemplo poderoso, e seu livro, "Love Revealed" (amor revelado), é um dos maiores livros que já li sobre Cristo. Solteiro, Bowen se afastou da riqueza e da fama para ser missionário em Bombaim, na Índia, no meio do século 19. Quando viu os missionários lá vivendo bem acima do nível das pessoas às quais ministravam, Bowen deixou o sustento da missão e escolheu viver em meio às mais pobres delas. Se vestia como os indianos, e abraçou a pobreza, vivendo numa habitação humilde, e subsistindo às vezes só com pão e água. Ele pregava nas ruas sob calor sufocante, distribuindo literatura do evangelho e chorando pelos perdidos.

Esse homem tremendamente consagrado havia ido à Índia com altas esperanças pelo ministério do evangelho. E havia dado tudo que tinha com essa finalidade, o seu coração, a mente, corpo e espírito. Mesmo assim, em seus mais de quarenta anos de ministério na Índia, Bowen não teve nenhum convertido. Foi só após a sua morte que as missões descobriram que ele era um dos mais amados missionários do país. Até mesmo os adoradores de ídolos viam Bowen como exemplo do que é um cristão.

Hoje, a vida humilde de Bowen e suas palavras de poder ainda incendeiam a minha alma, e a alma de outros pelo mundo. Contudo tal como muitos antes dele, Bowen suportou uma terrível sensação de fracasso. Ele escreve: "Sou o ser mais inútil da igreja. Deus me fere e esmaga com desapontamentos. Ele me edifica, e então permite que eu caia de novo ao nada. Eu gostaria da companhia de Jó, e simpatizo com Elias. Todo o meu trabalho é em vão".

Alguns leitores podem dizer, "Os grandes homens de Deus não deveriam usar uma linguagem dessas. Eles não deveriam nem ter esse tipo de sentimentos. Isso soa como medo e incredulidade". No entanto essa é a linguagem de muitos gigantes da fé, grandes homens e mulheres que consideramos exemplos fiéis. Todos eles tiveram o mesmo horrível sentimento de que "Não consegui chegar àquilo que Deus me chamou. Eu fracassei". Conheço o terrível som dessa linguagem em meu próprio coração".


Você ficaria chocado se soubesse
que Jesus experimentou essa mesma sensação
de ter realizado pouco?

Em Isaías 49:4 lemos essas palavras: "Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças...". Note que essas não são palavras de Isaías, que foi chamado por Deus em idade matura. Não, elas são palavras do próprio Cristo, proferidas por Alguém que diz "O Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe...o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele" (49:1,5).

Quando cheguei à essa passagem, a qual eu já havia lido muitas vezes antes, o meu coração se maravilhou. Eu mal podia acreditar no que estava lendo. As palavras de Jesus aqui quanto a "trabalho inútil" foi uma resposta ao Pai, que havia acabado de declarar "Tu és o meu servo... por quem hei de ser glorificado" (49:3). Lemos as surpreendentes palavras de Jesus respondendo no verso seguinte: "Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças" (49:4).

Após ler isso, me levantei em meu escritório e disse, "Que maravilha! Mal posso acreditar que Jesus fosse tão vulnerável, confessando ao Pai que estava experimentando aquilo que nós humanos enfrentamos. Em Sua humanidade, experimentou o mesmo desencorajamento, o mesmo desânimo, as mesmas feridas. Ele estava tendo os mesmos pensamentos que já tive em relação à minha própria vida: 'Não é isso que eu entendi estava me sendo prometido. Desperdicei o meu esforço. Foi tudo em vão"'.

Ler aquelas palavras fizeram com que eu amasse Jesus ainda mais. Me conscientizei de que Hebreus 4:15 não é só um cliché: o nosso Salvador verdadeiramente é tocado pelo que sentimos em nossas enfermidades, e foi tentado em todas as maneiras como nós somos - contudo sem pecar. Ele conheceu essa mesma tentação de Satanás, e ouviu a mesma voz acusadora: "Você não cumpriu a missão. A tua vida é um fracasso. Você não tem o quê apresentar como resultado do trabalho".

Qual foi exatamente a missão de Cristo? Segundo Isaías, foi trazer Israel de volta para Deus, tirar as tribos de Jacó da corrupção e da idolatria: tornar "a trazer os remanescentes ("os guardados") de Israel" (49:6). O historiador Josephus fala sobre a situação de Israel nos dias de Jesus: "A nação judaica havia se tornado tão má e corrupta no tempo de Cristo, que se os romanos não a houvesse destruído, Deus teria feito cair fogo dos céus, como no passado, para os consumir". Em resumo, Cristo foi enviado como judeu entre os judeus, para livrar o povo de Deus do poder do pecado, e libertar todos os cativos.

Jesus testifica, "(O Senhor) fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava" (49:2). O Pai O havia preparado desde a fundação do mundo. E o mandado dado a Cristo foi claro: "Fez a minha boca como uma espada aguda" (49:2). Jesus deveria pregar uma palavra como espada de dois gumes para penetrar no mais duro dos corações.

Então Cristo veio ao mundo para cumprir a vontade de Deus e promover reavivamento em Israel. E fez exatamente como lhe foi ordenado, sem proferir sequer uma palavra e sem realizar um único ato senão o que Lhe foi orientado pelo Pai. Jesus ficou exatamente no centro da vontade de Deus, recebendo autoridade total e a mais poderosa das mensagens. Mas Israel O rejeitou: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Pense nisso: Jesus pregou à uma geração que viu milagres incríveis - olhos cegos se abrindo, surdos ouvindo, os aleijados podendo andar. Contudo os milagres de Cristo foram repudiados ou minimizados, e Suas palavras ignoradas, incapazes de penetrar o coração endurecido das pessoas. Em verdade, a pregação dEle só enfureceu as seitas religiosas. Os próprios seguidores decidiram que a Sua palavra era dura demais e se afastaram dEle (v. João 6:66). No fim, até os discípulos mais chegados, os doze escolhidos, O abandonaram. E a nação que Jesus veio para levar de volta ao Pai gritava: "Crucifica-O".

Diante de qualquer olhar humano, Cristo falhou totalmente em Sua missão. O encontramos perto do fim do Seu ministério, junto a Jerusalém, lamentando a rejeição de Israel, chorando pelo Seu aparente fracasso em reuni-los, e com esperanças aparentemente frustradas. "Jerusalém, Jerusalém...Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta" (Mateus 23:37-38).

Imagine a dor que Cristo deve ter sentido ao proferir tais palavras. Posso apenas especular, mas creio que esse foi o momento quando Jesus se lamentou, "Trabalhei em vão". Imagino Satanás cochichando a Ele nesse momento, "Essa é a casa que fostes chamado a salvar, e a deixastes desolada e deserta".

Por um curto período, o Pai permitiu que Cristo experimentasse esse desespero humano da sensação de fracasso na vida: "Me entreguei inteiro, dei a minha força, o meu trabalho, a minha obediência. O quê mais eu poderia fazer para salvar esse povo? Todo o meu trabalho foi em vão". Ele sentiu o quê todo grande guerreiro de Deus ao longo das eras já experimentou: a tentação de se acusar de fracasso, quando um mandado claro de Deus parece não ter sido cumprido.


Por que Jesus, ou qualquer homem ou mulher de Deus
haveria de dizer essas palavras em eesespero:
"Eu trabalhei em vão" ?

Como poderia o próprio Filho de Deus fazer uma declaração destas? E por que gerações de crentes fiéis têm sido reduzidas à palavras tão enganosas? É tudo resultado de se comparar resultados pequenos com altas expectativas.

Pode-se pensar: "Esta mensagem parece que se aplica só a ministros, ou àqueles chamados para realizar uma grande obra para Deus. Percebo que ela é dirigida a missionários ou a profetas da Bíblia. Mas o que ela tem a ver comigo?".

A verdade é que todos nós somos chamados a um grande propósito em comum, e a um ministério: ou seja, sermos como Jesus. Somos chamados a crescer em Sua semelhança, a sermos transformados em Sua imagem. Você simplesmente não pode ser um cristão a menos que esse seja o seu chamado, esse seja o seu único alvo na vida: "Quero me tornar mais e mais como Cristo. Quero ser liberto de todo egoísmo, de toda ambição humana, de toda inveja, impaciência, ira, e da atitude de pensar mal dos outros. Quero ser tudo aquilo que Paulo diz que eu devo ser - para andar em fé e em amor. Senhor, o meu coração anseia ser como Tu".

Que expectativas elevadas! E você tem todas as promessas de Deus para lhe sustentar. Você segura nas mãos a espada de dois gumes, e seu coração se propõe a ser como Jesus. Então você começa a agir para se tornar como Ele.


Em pouco tempo
, algumas mudanças maravilhosas começam a acontecer. Você fica mais paciente. Cada reação carnal que surge dentro de si, você rejeita, dizendo: "Isso não é ser igual a Jesus". A sua família, amigos, vizinhos e companheiros de trabalho percebem que você se torna melhor. Toda noite, você pode curtir a vitória daquele dia, e se parabeniza dizendo: "Consegui! Fui mais bondoso hoje. Hoje foi um dia bom, semelhante a Jesus".

Há alguns meses atrás, escrevi uma mensagem entitulada "Chamados para a semelhança de Cristo". Nela digo que a semelhança com Cristo começa em sermos como Jesus junto àqueles que estão pertos de nós. Verdadeiramente creio nisso. Logo, se você é casado, essa pessoa mais perto é o seu cônjuge. Então me dispus a me tornar o esposo mais semelhante a Cristo que um homem pode ser. E trabalhei nisso, me esforçando para ser mais paciente, compreensivo e atencioso.

Na Primeira semana, batalhei para rejeitar toda e qualquer irritação. Fiquei o tempo todo recordando: "Jesus não iria fazer isso. Ele não iria dizer o quê quero dizer. Então não vou dizer. Vou ser como Ele".

No fim da semana, perguntei à minha esposa Gwen, "Você tem visto mais de Jesus em mim?". Ela respondeu, "Sim, eu vejo". Fiquei encorajado. Eu pensei, "É isso aí. Finalmente, após todos estes anos, descobri o quê é preciso fazer para ficar mais como Jesus".

Então a semana ruim chegou. Perdi a minha semelhança com Cristo - pelo jeito a cada movimento. No fim da semana, perguntei a Gwen, "O quê você acha de mim agora?". Ela disse, "Mais parecido com Paulo".

Eu gostaria de dizer que a cada dia, sob todos os aspectos, estou me tornando mais como Jesus. Mas a minha luta humana na carne para ser tal como Cristo simplesmente não funcionou. E o fato é que nunca funcionará. Eu continuo lutando com pensamentos, palavras e sentimentos diferentes dos de Cristo. A minha carne não possui a habilidade de lançar fora a carne. Tal trabalho é feito unicamente pelo Espírito Santo: "Se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis" (Romanos 8:13). Em resumo, render-se à obra do Espírito Santo é a única maneira de se tornar verdadeiramente como Cristo.

É em meio à essa guerra contra a carne que muitas vezes caímos no engano. Somos tentados a pensar que fomos chamados, ungidos, e que aprendemos de mestres piedosos - e assim sendo, por que então continuamos a pensar em coisas da carne. Às vezes sucumbimos diante dos mesmos pensamentos que ressoaram ao longo das eras entre o povo de Deus: "Trabalhei em vão. Desperdicei o meu tempo e a minha força. Jamais vi acontecendo aquilo que Deus me prometeu. Não consegui realizar os planos e atos".



Pergunte a qualquer jovem que esteja se afastando de Cristo
por que se esfriou com Ele

Se você perguntasse a um jovem ou à uma jovem, "Por que você voltou ao que era antes?", encontrará a mesma mentira demoníaca plantada no coração deles: "Eu fiz o possível. Orei, li a Bíblia. Fui à igreja, e testemunhei para os meus amigos na escola. Me esforcei ao máximo para viver de modo reto. Mas nunca recebi o milagre que eu precisava. As minhas orações não eram respondidas, e não era liberto. Depois de tudo isso, acabei derrotado. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a coisa de que não adiantava, que a minha carne não iria mudar nunca. E que era perda de tempo. Eu sentia que tudo que fizera fora em vão".

E os pais e as mães retos, que tão diligentemente oraram pelos filhos que estavam esfriando? Deus lhes deu promessas e eles se agarraram à elas, clamando a Ele em fé. Mas o tempo passou e o filho nunca reagiu. E agora estes consagrados santos suportam a mesma terrível mentira: "Você falhou, trabalhou em vão. Perdeu tempo estes anos todos. Essa luta só serviu para te esgotar. Não adiantou nada".

Muitos que leem esta mensagem estão desanimados porquê não experimentaram a promessa que Deus lhes fez. Eles não invejam as bênçãos que o Senhor dá aos outros. Eles não se comparam com alguém que pareça estar desfrutando de um milagre. Não, no momento estão olhando para as suas próprias vidas. E estão comparando o que crêem Deus lhes prometeu com o quê parece estar acontecendo nesse momento. Para eles, suas vidas parecem um fracasso absoluto.

Examinando o seu caminhar com toda a honestidade e sinceridade, eles parecem ver pouco progresso. Fizeram tudo que Deus lhes disse para fazer, sem jamais hesitar diante de Sua palavra e mandamentos. Mas o tempo passa, e eles vêem apenas o fracasso. E agora estão aniquilados, com o espírito ferido. Eles pensam, "Senhor, será que tudo foi em vão? Será que ouvi a voz errada? Será que fui enganado? Será que a minha missão terminou em ruínas?".


Há duas coisas que eu quero colocar em sua mente
com essa mensagem

Primeiro de tudo, você agora sabe a partir de Isaías 49 que o Senhor conhece a sua batalha. Ele a lutou antes de você. E não é pecado ter pensamentos assim, ou ver-se deslocado com um sentimento de fracasso diante de experiências que lhe despedaçam. Jesus mesmo experimentou isso e era sem pecado.

Segundo, é muito perigoso permitir que essas mentiras do inferno infectem e incendeiem a sua alma. Jesus nos mostrou como sair desse desânimo com a seguinte declaração: "Debalde tenho trabalhado...todavia o meu direito está perante o Senhor, a minha recompensa, perante o meu Deus" (Isaías 49:4). Em hebraico a palavra direito aqui é "veredicto". Cristo está dizendo em verdade, "O veredicto final está com o meu Pai. Somente Ele julga tudo que fiz, e se fui eficiente ou não".

Através dessa passagem Deus está reforçando o seguinte para nós: "Pare de emitir veredictos em relação ao teu trabalho para Mim. Não é da sua conta julgar se foi eficiente ou não. Você ainda não sabe o tipo de influência que teve. Você simplesmente não tem a visão para conhecer as bênçãos que lhe estão chegando". Na verdade, não conheceremos muitas destas coisas enquanto não estivermos diante dEle na eternidade.Em Isaías 49, Jesus ouve o Pai dizendo com todas as letras:

"Sim, Israel ainda não foi reunido. Sim, eu lhe chamei para reunir as tribos, e isso não aconteceu do jeito que o imaginavas. Mas esse chamado é uma coisa pequena comparado com o quê lhe deverá vir. Não se compara com o que tenho preparado. Eu agora vou lhe tornar em luz para o mundo todo. Israel será finalmente reunido; essa promessa será cumprida. Mas tu te tornarás uma luz não apenas para os judeus, mas para os gentios. Tu trarás salvação para o mundo inteiro".

"Israel não se deixou ajuntar; contudo aos olhos do Senhor serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra" (Isaías 49:5-6).

Prezado santo, enquanto o diabo está mentindo, dizendo que tudo que você fez foi em vão, que nunca verá cumpridas as suas expectativas, Deus em Sua glória está preparando uma bênção maior. Ele tem coisas melhores preparadas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou pedir.

Não devemos mais ouvir as mentiras do inimigo. Pelo contrário, devemos descansar no Espírito Santo, crendo que Ele cumprirá a obra de tornar-nos mais como Cristo. E devemos nos erguer da desesperação e nos sustentar sobre essa palavra: "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Coríntios 15:58).

Chegou a hora da abundância em seus trabalhos. O Senhor está lhe dizendo basicamente: "Esqueça e abandone essa 'idéia de fracasso'. Está na hora de voltar para a obra. Nada foi em vão! Há muita coisa chegando para ti - então pare com esse abatimento e alegre-se. EU não deixei você pra trás. Proverei abundâncias maiores do que você possa imaginar ou pedir!".


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Teatro "O Controle Remoto"

                                           
                             
 Quem está controlando nossas vidas?
 Deixamo-nos dirigir por forças nocivas ao nosso bem-estar ou compreendemos que somos filhos de Deus e que precisamos glorificá-lo em todas as circunstâncias? 
 Quando nos subjugamos ao ódio, perdemos a grande bênção de viver em paz. 
 Quando deixamos que o egoísmo ocupe um lugar de direção em nossas almas, perdemos a grande bênção do amor.
 Quando a indiferença gerencia nossos anseios, perdemos a grande bênção de ser uma bênção nas mãos do Salvador. Quem está no controle de nossas vidas?
 A capacidade de ver os defeitos dos outros?
 A vaidade que sugere que somos os únicos capazes diante da incompetência de todos?
 O mundo que sufoca nossos sonhos e expulsa nossa felicidade?
 Se a resposta for "sim", até quando? Está na hora de dizermos "basta!"
 Não os queremos tolerar mais. Somos edifícios santos, construídos para morada do Espírito Santo de Deus. Ele sim deve estar controlando todas as nossas atitudes e mostrando-nos a maneira certa de traçar o nosso caminho em direção à vida de eterna felicidade.
 Quem está no controle de sua vida?......

   Grupo de Teatro "Gerando Almas"

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Elias e a viúva de Sarepta


                         

Sarepta era uma pequena cidade costeira fora das fronteiras de Israel, pertencia ao domínio de Sidon e era governada por pagãos. Por toda região, no reinado de Acabe, houve uma grande seca. Por três anos e seis meses nem uma gota sequer de água caiu do céu. Esta seca, fora predita pelo profeta Elias, que perseguido por corruptos governantes, se refugia junto ao ribeiro de Querite. Elias ficou em Querite, sendo sustentado pelos corvos até o riacho secar. Deus cuidou de Elias para que não morresse de fome, já que não podia andar livremente pela região, o lugar e as circunstâncias que vivia o profeta, eram incomuns. Ninguém sabia seu paradeiro, a não ser Deus.

Certo dia Elias acorda e não vê corvos, nem comida, nem água. O riacho havia secado. Ele precisava partir, algo novo lhe esperava. Quem ordena que o riacho seque é o próprio Deus que lhe aponta um novo caminho, nova direção: “Levanta-te, vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma viúva que te sustente” I Rs 17:9.

Quando “o riacho” seca, é hora de recomeço. Chegando a Sarepta, a porta da cidade, está uma viúva, apanhando gravetos. Não era lenha, eram gravetos. Lenha é para fogo alto. Gravetos, para pequeninas chamas, que rapidamente se tornam em brasa, sinal de pouca comida. Elias, cansado da viagem, cumprimenta a mulher e lhe pede um pouco de água e também pão: “Não tenho comida em casa, só um punhado de farinha e um pouco de azeite, vês, só peguei dois gravetos, vou prepará-lo para mim e meu filho para que comamos e morramos” I Rs 17:12


A reação de Elias, diante da confissão da viúva, é inusitada. Ele pede que o alimento seja dado primeiramente para ele, assim Deus multiplicaria o azeite e a farinha até a chegada da chuva. Sem questionar, a mulher obedece e a Palavra do Senhor se cumpre, dando-lhe fartura de víveres.

Os Gravetos:




A viúva de Sarepta não entregou apenas as primícias da refeição para Deus, mas tudo que tinha. Os gravetos se multiplicaram em sua casa. A noticia se espalhou e logo vieram pedintes. Muitas outras pessoas foram alimentadas. Ali estava, uma viúva solitária, em território pagão, falando do Deus de Israel e de suas maravilhas. E ela nem era do povo escolhido! Jesus, disse que muitas viúvas havia em Israel na época da grande fome, mas apenas a uma das viúvas, foi enviada providência. Lc 4:25.


A fé de uma gentia moveu o coração de Deus. Israel era tão populoso, uma vida, representa uma porta tão estreita... Onde estariam os judeus? Adorando a Baal? Se curvando a Jezabel, Acabe? Esperando que estes lhes trouxessem chuva? Estariam murmurando? Ao contemplar essa passagem Bíblica, temo pela Igreja. Teríamos a mesma fé da mulher que atraiu Elias até Sarepta? Estaria a igreja hoje como os judeus da época de Elias?

No apanhar dos gravetos, a viúva de Sarepta, teve um encontro com o Deus de Israel, a quem ela buscava e temia. Sua vida estava por um fio, se Elias não tivesse chegado, a morte a alcançaria. Como está sua vida? Chegou ao limite dos gravetos? Entregue os poucos que lhe restam para Deus, confie e Ele lhe dará vida, em abundância. Não entregue sob medida, mas por inteiro. Saiba que para Deus, não existe distância, barreira ou circunstância, tudo que Ele quer é um coração que lhe adore, com todas as forças. Ele mesmo removera "a fome", multiplicará “o azeite e a farinha”.





Wilma Rejane
Biblia de Estudo Plenitude.
Em 27.05.2010