Nosso
Juiz
Era uma vez um juiz que um dia teve que julgar o caso mais difícil de sua vida:
o de sua amada esposa.
Devido as circunstâncias dos acontecimentos, a chance para ela escapar com liberdade era quase nenhuma pois:
1. ela estava na cena do crime;
2. a arma do crime estava em seu poder;
3. suas impressões digitais estavam por toda parte;
4. havia testemunhas contra ela;
5. ela tinha antecedentes criminais;
6. ela foi autuada em flagrante;
7. ela confessou o crime.
No dia do julgamento, o que poderia o juiz fazer?
Ele estava decidido a não condenar sua esposa, mas sabia que não poderia deixar o crime sem punição, portanto, deliberou o seguinte:
"Fazendo pleno uso do poder que me é conferido, e, no exercício legal de minhas atribuições, determino que a ré, a partir desta data, fica absolutamente livre de todas as acusações que lhe são imputadas, e, que a partir desse momento, eu assumo a culpa de seu crime e cumprirei a pena em seu lugar".
A pena era longa e o misericordioso juiz morreu na prisão.
Essa estória nos traz à memória, mais uma vez, o sacrifício que fez Jesus Cristo por nós quando, com sua vida, pagou por todas nossas iniquidades (Is 53:5).
Mas ao contrário do triste fim do juiz, ao terceiro dia, Jesus ressuscitou, e continua livrando de um duro destino todo aquele que, arrependido, O busca e O aceita como seu único Salvador
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