Toda
família tem desacordos. O casal que nunca tem conflitos não existe.
Infelizmente, conflitos podem levar a brigas sérias. Uma briga séria é aquela
que desune esposo e esposa, mas nunca resolve a causa do problema. Como
resultado, casais acumulam amargura, rixas, raiva descontrolada, ódio e,
freqüentemente, divórcio.
O
que falta a muitos casais é habilidade para discutir os desacordos e
resolvê-los. Na verdade, falta-lhes a capacidade para discutir problemas
sérios, chegar a um plano para resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu
ressalto que esta é uma habilidade que muitas pessoas simplesmente nunca
aprenderam, mas que pode ser aprendida. O
propósito deste estudo é aprender o que a Bíblia diz sobre como resolver
conflito no casamento.
Estamos
preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que
destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.
Considere
os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais
problemas sérios.
Tenha
fé
Muitos
casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a esperança de que as
coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o
resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.
Os
casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver seus
problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.
Filipenses
4:13 — Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos,
podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que
precisamos para agradar a Deus.
Pensamento
cuidadoso nos convencerá que conflito sério no casamento não é vontade de Deus
para nós. Deus criou o casamento para o bem do homem e da mulher. Ele nunca
pretendeu que o casamento fosse uma fonte de ódio e de amargos ressentimentos.
Ódio,
altercações amargas e desunião em nossos lares significam que alguém está
desobedecendo a Deus.
O problema começou porque alguém desobedeceu a Deus ou o problema original levou alguém a cometer outros atos pecaminosos. Em ambos os casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecado.
O problema começou porque alguém desobedeceu a Deus ou o problema original levou alguém a cometer outros atos pecaminosos. Em ambos os casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecado.
Se
é assim, então podemos superar os problemas pelos mesmos métodos que a Bíblia
descreve para superar outros pecados! Reconhecer que o pecado é a raiz do problema
dá esperança, porque o cristão sabe que Deus tem a solução para o pecado.
Contudo, o casamento envolve duas pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema vivo.
Contudo, o casamento envolve duas pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema vivo.
Porém,
se seu cônjuge não trabalhar para melhorar o casamento, isto não remove sua
responsabilidade por fazer o que você puder.
Para
agradar a Deus, você tem que seguir sua vontade, não importa o que seu cônjuge
faça. Você tem que acreditar que você pode agradar a Deus, não importa como os
outros ajam.
1
João 5:4 — Se somos nascidos de Deus, nós superamos o mundo por meio da fé.
Isto inclui superar relações familiares inadequadas, mas temos que crer que
isso pode ser feito pelo poder de Deus.
Se
ambas as partes se incumbem de praticar o plano de Deus, qualquer casal pode
eliminar o pecado de seu casamento. E não importa se seu cônjuge obedece a Deus
ou não, você ainda pode agradar a Deus se você seguir os passos que já vamos
descrever.
(1
Coríntios 10:13; 2 Coríntios 9:8; Josué 1:5-9; Efésios 3:20, 21)
Ore
pela força que Deus dá
Filipenses
4:6-7 — Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus.
Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente
para seus problemas matrimoniais. Se tivermos fé adequada no poder de Deus,
oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.
1
João 5:14 — Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos
ouvirá (Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7).
Quando
temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer
que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos
fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando
pela ajuda de Deus nos seus problemas.
Lembre-se,
contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é
cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele
pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.
Quando
sua família enfrenta problemas sérios, quanto vocês oram a Deus juntos e
confiam no seu poder para responder a seus pedidos?
Respeite
a autoridade da Bíblia
Siga
a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana, etc.
Provérbios
3:5-6 — Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu
próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam
fontes de orientação fora da Bíblia.
Algumas
pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados
pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por
ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a
palavra de Deus diz.
2
Timóteo 3:16-17 — As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um
conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso.
Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não
concordem com a Bíblia.
A
maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à
salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a
respeito de nossos lares?
(2
Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios 14:12; etc.)
Estude
o que a Bíblia diz sobre seu problema
Salmo
1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se
realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que
ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por
que fazer de outro modo com respeito a problemas de família.
Atos
17:11 — Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia
e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.
Esteja
disposto a obedecer a Bíblia
Mateus
7:24-27 — O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas
também faz. O tolo ouve, mas não obedece.
Se
crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas
conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a
aprender o que ela diz.
Respeite
o padrão da Bíblia como autoridade no lar
Efésios
5:22-24 — A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.
1
Pedro 3:1 — Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja
servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo
se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode
desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 5:29).
Veremos
que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma
decisões. Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o
esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou
porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.
Resolver
conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas
decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as
direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras. Então
precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas
precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões.
(Tito
2:5; Colossenses 3:18; etc.)
Aja
com amor
Os
maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Efésios
5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tito 2:4).
O
amor é a preocupação com o bem estar de outros.
Efésios
5:25,28,29 — O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão
ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos
ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele
deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade
só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.
1
Coríntios 13:5 — O amor não é egoísta.
Romanos
13:10 — O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.
Enquanto
um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho,
diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente
quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.
O
amor é uma decisão da vontade
Efésios
5:25,28 — O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos
decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer
outro mandamento.
Alguns
pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona"
ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao
outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando
percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num
casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos.
Ainda
mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que
não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do
esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar
a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.
Romanos
5:6-8 — Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão
amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que
fosse feito.
Lucas
6:27-28 — Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais
ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não
porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos
fazer o que é melhor para eles.
A
declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de
pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade!
Quando
discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos
os cônjuges não está decidindo mostrar amor.
O
amor precisa ser expressado em ação
O
amor deverá ser expressado pelo que dizemos
Efésios
5:25 — Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu
amor pela igreja (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar
amor um pelo outro em palavras.
Isto
não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e
não pode deixar de ser expressado. Estamos discutindo o amor por decisão da
vontade.
Podemos
e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba
que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."
O
amor deverá ser expressado pelo que fazemos
1
João 5:2,3 — O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus
mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.
1
João 3:18 — Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é
um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é
o bastante. Temos que agir em amor.
(Lucas
10:25-37; 6:27, 28).
O
amor exige dar e dedicação.
Dar
a si mesmo é a essência do amor.
João
3:16 — Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.
Efésios
5:25 — Jesus amou a igreja e deu-se por ela.
1
João 3:14-18 — Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é
necessário, não temos amor.
Romanos
12:20 — Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.
Uma
exigência básica para resolver desacordos familiares é vontade de darmos a nós
mesmos pelo bem de outros.
É
típico. O cônjuge se recusa a mudar porque está contrariado por alguma coisa
que o outro fez. Se fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como se
fosse problema de outra pessoa), admitiríamos que faríamos de modo diferente.
Mas recusamo-nos a mudar por causa de algum hábito ou característica que não
gostamos em nosso cônjuge.
A
lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios
desejos pelo bem de outros, mesmo quando eles não estão agindo da maneira que
pensamos que eles deveriam. Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também
mudar." Se uma ação é boa para outros, faça-a, não importa o que eles
estão fazendo. Se temos estado errados, admitamo-lo, não importa se eles
admitiram seus erros.
Mesmo
se estivermos convencidos de que não somos a raiz de um problema, devemos
perguntar-nos honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto não
significa ignorar o pecado. Jesus não causou nosso problema de pecado e não
transigiu com o pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o
problema do pecado. Ele não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso
pecado, mas tornou-se envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por
nós, mas certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso
problema.
Um
cônjuge freqüentemente criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele
(ou ela) resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense,
"O que posso oferecer para fazer — como posso envolver-me — para ajudar a
resolver este problema?" Em vez de dizer, "Por que você não faz isto?"
diga "Por que nós não trabalhamos juntos nisto? " Enquanto nenhum
esposo der o primeiro passo para desistir do que quer, a desavença continuará.
Quando alguém quer consentir pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a
resolução do problema. Quando ambos querem consentir pelo bem do grupo, uma
solução será definitivamente encontrada.
O
esposo tem a palavra final, mas não poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que
pôr de lado seus próprios desejos e fazer o que é melhor para o grupo. A esposa
não poderá insistir no que ela quer, mas tem que consentir e submeter-se às
decisões do esposo.
(1
João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas 10:25-37)
Expresse
e mantenha compromisso com o casamento
Expresse
apreciação e louve pelo que é bom
Filipenses
4:6-7 — Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças.
Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos
de sermos agradecidos por nossas bênçãos.
Freqüentemente,
em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos
de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a
aumentar desproporcionalmente o problema.
Os
esposos devem expressar apreciação por suas esposas
Gênesis
18:22 — Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma
companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa
para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim.
Provérbios
18:22 — Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de
Deus. Portanto, os esposos digam isso.
Provérbios
12:4 — Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo
expresse sua apreciação por ela (Provérbios 19:14; 31:10).
1
Pedro 3:7 — O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam
mais do que honram. Com que freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma
coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada
simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a
insultou?
Provérbios
31:28-31 — Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua
esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou
cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando
você pensa que ela erra?
Um
esposo freqüentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu
trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a
esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar
apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus
filhos se desenvolverem, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando.
Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se
seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz.
Deus
nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos,
ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa.
As
esposas devem expressar apreciação por seus esposos
Romanos
13:7 — Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida. Este é um
princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também
ensinará as esposas a honrar seus maridos.
Efésios
5:33 — Porque o esposo é a cabeça da esposa (versículos 22-24)ela deverá
respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por
ele.
Senhoras,
se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a
família, com que freqüência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário
dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho
braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou
cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia?
Provavelmente
a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é
amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a
sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas
necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo
outro.
Se
você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas:
1- Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa
obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder.
2- Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu
companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua
apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de
discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam
muito
menos sérios.
Discuta
o problema
Disponha-se
a dialogar.
Algumas
vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens
pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.
O
esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
Efésios
5:25-33 — O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos
pedidos em oração (Filipenses 4:6).
Efésios
5:28-29 — O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas
o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de
acordo com o que é melhor.
Tiago
1:19 — Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para
irar-se.
1
Pedro 3:7 — O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão. Mas,
desde que
os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de
vista dela (veja Mateus 7:12).
Se
o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir
Lucas
17:3-4 — Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto
certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus
18:15; Provérbios 27:5, 6).
Mateus
5:23-24 — Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para
procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.
Observe
que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal
estão, ambas, obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser
resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é
uma opção.
Observe,
contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante.
Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado
pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez
disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você
o discutirá. Marque um encontro e cumpra-o!
(Mateus
18:15-17; Provérbios 10:17; Gálatas 6:1; Provérbios 13:18; 15:31, 32; 29:1;
25:12; 9:8; 12:1).
Falem
para resolver o problema, não para ferir um ao outro
Mateus
5:24 — A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos
querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade. Procuramos
conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada, etc. O propósito
deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Levítico 19:18).
Romanos
12:17,19-21 — Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o
mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas
um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se
torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.
Muitas
discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma
oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não
para ferir os sentimentos um do outro.
Quando
apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o
problema específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos
conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa.
Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que
você não pode ser como a esposa de Fulano"?
Ouça
o ponto de vista de seu cônjuge
Uma
"discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo,
muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.
Tiago
1:19 — Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se.
Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para
seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para
apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.
Sugestão:
Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não
comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio
ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você
a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez
isso, desse modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser
que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir
outra abordagem.
Não
domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você
aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o
que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate
como você gostaria de ser tratado (Mateus 7:12).
Examine
honestamente a evidência
João
7:24 — "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.
Procure
honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que
você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém
seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.
Só
então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e
acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver
prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a
obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!
Mateus
18:16 — Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser
estabelecida. (Atos 24:13). Não considere seu cônjuge culpado de mal feito
enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de
aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa
base.
João
12:48; 2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo
e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos
ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.
Examine
honestamente sua própria conduta, motivos, etc
Considere
honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos,
ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge.
Talvez você possa melhorar.
Gênesis
3:12-13 — Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a
mulher e a mulher culpou a serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria
admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que
outros agüentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"
Provérbios
28:13 — "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as
confessa e deixa alcançará misericórdia." Se uma família tem problemas
sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam
outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:5).
O
orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas,
quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se
aplicam a seus cônjuges, e que tal você?
Honestidade
e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que
tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado
um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1
Tessalonicenses 5:21; Salmos 32:3, 5; Gálatas 6:1).
Seja
paciente e domine seu temperamento
1
Coríntios 13:4 — O amor é paciente. Ficamos facilmente irritados quando um
assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito
tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da
noite para o dia. Dê-lhe tempo (Romanos 2:7; Gálatas 6:7-9; 2 Tessalonicenses
3:5).
Provérbios
18:13 — Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é
tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos
meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.
Não
pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um
assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi
discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para
pensar sobre ela. Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que
você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o
assunto a sério.
Provérbios
15:1 — Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a
raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e
recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas
pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Efésios 4:26; Tiago
1:19-20).
Reconcilie-se
A
meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim,
resolver o problema. Você deverá buscar e determinar um plano de ação pelo qual
o problema cesse de aliená-lo.
Transija
e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível
1
Coríntios 13:4 — O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta.
Cada
casal encontrará, um no outro, características que gostaria de mudar, mas não
pode. O pecado não deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz
coisas que nós não gostamos, o amor não empurrará os desejos pessoais até o
ponto da alienação. Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura.
Romanos
14 — Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de
pecado. Se você não pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que
ele seja culpado.
Tiago
3:14-18; Mateus 5:9; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 3:11 — Procure sinceramente uma
solução pacífica para o problema. Devemos querer que o conflito termine, mesmo
que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo.
Em
alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma
convicção bíblica seja violada, procure uma solução conciliatória: "Eu
concordo nisto, você concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu
jeito, na próxima vez faremos do meu jeito."
Lembre-se
de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma
tarefa, em vez de ficar sentado e criticando. Talvez, em algum assunto,
terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas
(Atos 15:36-40).
Contudo,
se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita uma outra
abordagem.
Arrepender-se
do pecado
2
Coríntios 7:10; Atos 8:22 — Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia
diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na família
deveriam ser diferentes?
Arrependimento
é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado
errados e concordar em fazer o que é certo. Se o pecado for a causa de nossos
problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lucas
13:3; Atos 17:30; 2 Pedro 3:9).
Peça
perdão pelo pecado (confesse-o)
Lucas
17:3-4 — Se pecamos, temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes
percebemos que estávamos errados, mas não queremos admiti-lo. Enquanto não
fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.
Mateus
5:23-24 — Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus
não aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua
família?
Tiago
5:16 — Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as
pessoas com quem temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos
que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente
orgulho. mas o amor não é vaidoso (1 Coríntios 13:4).
Provérbios
28:13 — Aquele que encobre as suas transgressões jamais
prosperará, mas aquele
que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
Seja
preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine.
Não diga, "Enganei-me, mas veja o que você fez!" Mesmo que você
esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente
seu próprio erro e corrija-o primeiro. Não tente salvar as aparências. Não
exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe
e peça desculpa. Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que
você crê que ele precisa corrigir.
Ore
por perdão
Atos
8:22 — Pedro disse a Simão [o mágico] para se arrepender e orar por perdão. Se
pecarmos, precisamos confessar, não apenas ao nosso cônjuge, mas também a Deus.
1
João 1:9 — Ele é fiel e justo para nos perdoar, se confessarmos nossos pecados.
Quando
você tiver pecado, você confessará humildemente a Deus e a seu cônjuge? (Mateus
6:12; Salmos 32:5).
Perdoe
um ao outro
Lucas
17:3-4 — Quando alguém pecou contra nós e confessa, temos que perdoar, mesmo
sete vezes num dia, se necessário. O perdão é freqüentemente necessário nas
famílias. O amor perdoa tantas vezes que for necessário.
Colossenses
3:13 — Precisamos perdoar do modo que Deus perdoa. Como queremos que Deus nos
perdoe? Será que queremos que ele diga, "Já perdoei você bastante. Não me
importa o quanto você esteja triste nem que tente muito, eu não
perdoarei"? Queremos que ele nos perdoe, mas depois fique jogando isso
isso na nossa cara e usando-o como uma arma contra nós?
Ilustração:
Quando tribos indígenas fazem as pazes, elas simbolizam isso enterrando um
machado. O ponto é que todos sabem onde ele está, mas ninguém iria
desenterrá-lo e usá-lo para ferir outros. Portanto, o perdão não significa que
não estamos mais atentos ao que aconteceu. Significa que não usaremos mais isso
para ferir a outra pessoa.
Provérbios
10:12 — O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Como
é sua família? Vocês se amam uns aos outros o bastante para admitir seus erros
e então realmente perdoar como vocês querem que Deus os perdoe?
Veja,
também, Mateus 18:21-25; 6:12,14,15; 5:7.
Desenvolva
e execute um plano para corrigir o problema
Muitos
problemas estão profundamente enraizados, continuaram por longo tempo, ou
causaram danos sérios. Alguns cônjuges confessam o mesmo velho pecado vezes e
mais vezes, mas nunca tomam providências especiais para mudar sua conduta.
Parece que eles pensam que tudo o que têm que fazer é admitir o erro de tempos
em tempos!
Provérbios
28:13 — O que encobre suas transgressões jamais prosperará., mas o que as
confessa e deixa, alcançará misericórdia. Não importa quantas vezes confessamos
um problema, ele não fica verdadeiramente resolvido enquanto não mudamos nossa
conduta!
Mateus
21:28-31 — Jesus descreveu um filho que não fez o que seu pai mandou. Quando se
arrependeu, teve que fazer o que tinha deixado de fazer. Quando nos
arrependemos de erros, precisamos nos esforçar para ter certeza de que não
serão repetidos. Pois hábitos permanentes, planejamento e esforço serão
necessários para mudar nossa conduta.
Veja,
também, Efésios 4:25-32; Mateus 12:43-45.
Atos
26:30 — Aquele que se arrepende deve produzir "frutos de
arrependimento" ou fazer "obras dignas de arrependimento" (Lucas
3:8-14; Mateus 3:8). Isto inclui assegurar-nos de que não repetiremos o erro no
futuro. Mas também inclui fazer o que pudermos para superar o dano causado por
nossos atos errados no passado. (Conf. Ezequiel 33:14-15; 1 Samuel 12:13;
Filemon 10-14,18,19; Lucas 19:8).
Quando
um casal tem problemas antigos e profundamente estabelecidos, uma resolução
precisa incluir acordo mútuo sobre o que os esposos pretendem especialmente
fazer de modo diferente no futuro, para mudar a conduta. Eles precisam de um
programa especial ou plano de ação, talvez até um que seja escrito.
Caminhos
alternativos poderão ser discutidos. Os modos em que cada esposo pode ajudar o
outro deverão ser acertados. Os acordos deverão incluir exatamente o que cada
parceiro fará de modo diferente no futuro. Preferivelmente, estes deverão ser
expostos de modo que permita que o progresso seja óbvio e possível de ser
medido; deverá ser evidente quando as mudanças estão (ou não estão) sendo
efetivadas. Então o casal deverá fazer promessas ou compromissos mais
explícitos um ao outro, para efetivar estes atos.
Tiago
5:12 — Antes seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. Quando fazemos
compromissos um com o outro, temos que fazê-lo conscientemente e temos que
efetivar nossos compromissos. Temos que fazer as mudanças que prometemos fazer
e cumprir o plano de ação com o qual concordamos. (Romanos 1:31, 32; 2 Coríntios
8:11).
Procure
ajuda (se for necessária)
O
procedimento que descrevemos resolverá a maioria dos problemas familiares
sérios, se realmente amamos um ao outro e desejamos obedecer a Deus. Mas, e se
claramente há pecado numa família e o procedimento acima foi tentado, e o
problema ainda continua? A Bíblia nos diz para obtermos ajuda de outros
cristãos.
Fale
com um ou dois cristãos fiéis
Gálatas
6:2 — Levem as cargas uns dos outros. A primeira fonte de ajuda deve ser outros
cristãos. Alguns são muito embaraçados para aceitar que outros descubram seus
problemas, mas um dos primeiros passos para superar um problema é admitir que o
temos.
Tiago
5:16 — Confessem suas faltas um ao outro e orem um pelo outro. Algumas vezes
outros cristãos têm tido experiência em lidar com um problema desses e podem
dar a Escritura ou aplicação de que precisamos. Certamente, eles podem orar por
nós. Por que cristãos com problemas espirituais buscam ajuda primeiro de
conselheiros que nem mesmo são cristãos?
Mateus
18:15-16 — Se teu irmão peca contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Mas se
isto não resolve, procure ajuda. Leve um ou dois cristãos com você.
Muitos
pensam que esta passagem não se aplica a problemas familiares, mas por que não?
Ela discute casos onde um cristão peca contra outro. Onde esta, ou passagens
semelhantes, excluem da aplicação os membros da família? A maioria das
Escrituras que citamos neste estudo foram de aplicação geral, não dizendo
respeito especificamente à família, contudo todos podemos ver que deverão ser
aplicadas à família. Por que este versículo não é a mesma coisa? (veja 1
Coríntios 6:1-11).
Apresente-o
à igreja, e então se retire
Mateus
18:16-17 — Esperamos que a mediação de um ou dois outros cristãos resolva o
problema, mas se não, então a Bíblia diz para apresentar o assunto à
congregação. Talvez o envolvimento de toda a igreja leve a parte culpada ao seu
bom senso.
Se
mesmo isto não resolver o problema, então aquele que está claramente em pecado
precisa ser expulso (2 Tessalonicenses 3:15; 1 Coríntios 5; etc.).
Isto
não quer dizer que devemos correr para a igreja para todo problema pessoal. Mas
se o pecado está claramente envolvido e os esforços privados não levam ao
arrependimento, Deus dá o modelo do procedimento. Em muitíssimos casos, o
pecado continua em nossos lares porque somos demasiadamente orgulhosos ou tolos
para seguir o caminho das Escrituras para buscar auxílio.
Conclusão
As
Escrituras nos equipam para todas as boas obras, incluindo como resolver
problemas em nossos lares. Há esperança para casamentos perturbados. Podemos
resolver nossos problemas do modo de Deus. Se não fizermos assim, não temos
ninguém a quem culpar, senão a nós mesmos.
David Pratte
Fonte: estudodabilbia.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário