terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Paixão gera Multiplicação

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Se você não é apaixonado pelo que faz, dificilmente irá longe com isso. Na estratégia de Célula não é diferente. Estar motivado, empolgado, entusiasmado e apaixonado é umas das características dos que obtiveram sucesso.

Não somos especialistas em Células, nem profundos conhecedores, ou mesmo alguém que julga ter uma grande experiência (um pouco de experiência, talvez), mas podemos afirmar uma coisa: Só uma pessoa que ama, e é apaixonada pela visão de Célula tem êxito nessa visão.

Queremos ser lembrados como líderes que acreditam e que estão sempre empolgados com a visão da igreja nos lares. Cremos que é exatamente isto que vai fazer a grande diferença.

Na verdade, a paixão vai determinar, mais do que imaginamos, o nosso sucesso ou fracasso. O que importa não é se você tem vasto conhecimento do assunto, se já leu muitos livros, ou se participou de muitas conferências sobre o tema. O que importa é se você ama a visão e acredita de todo o coração que Célula está no coração de Deus, e que é o Seu desejo para a igreja de hoje. Ser um líder empolgado é fundamental para dar certo.

Deus criou o homem como um ser motivacional. Nós funcionamos melhor quando estamos motivados. Um homem não realizará nada sem motivação, assim como o barco não navega sem o motor, e um balão não sobe sem gás. Na verdade, a motivação é uma condição exigida para a experimentarmos o êxito e avançarmos em Deus.

Precisamos estar motivados para cumprirmos o propósito profético de Deus e assim glorificamos a Deus com a nossa vida. A motivação é para todos nós a força geradora em nossas realizações. Uma pessoa motivada vai a qualquer lugar e faz qualquer coisa. Em contrapartida, o oposto também é verdade. Isto se aplica a tudo na vida, inclusive ao trabalho que fazemos para Deus.

A motivação foi critério primordial na vida e no chamado de muitos homens na Bíblia. Veja alguns exemplos:

1. O exemplo de Josué: A primeira coisa que Deus teve que fazer foi lidar com a questão da motivação de Josué (Josué 1.1-9):
“Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés: Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo, preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas. Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês. Seu território se estenderá do deserto ao Líbano, e do grande rio, o Eufrates, toda a terra dos hititas, até o mar Grande, no oeste. Ninguém conseguirá resistir a você, todos os dias da sua vida. Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei. Seja forte e corajoso, porque você conduzirá esse povo para herdar a terra que prometi, sob juramento, aos seus antepassados. Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido. Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.”

2. O exemplo de Gideão: ”O Senhor é contigo, homem valente” (Juízes 6).

3. O exemplo de Elias: ”Sai da caverna”. O Senhor não pode fazer nada enquanto permanecemos desanimados (I Reis 19).

4. O exemplo de Timóteo: (II Timóteo 1. 6-7):
“Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio”.

Quando perdemos a motivação, perdemos a escalada para o sucesso.

COLOQUE MAIS ENTUSIASMO EM SUA VIDA!

O que fazer quando perdemos a motivação, a empolgação, o entusiasmo e a paixão? Em inglês usa-se a expressão burnout para descrever quando uma pessoa se encontra no estado de total desânimo.

Algum tempo atrás estudamos sobre o que leva uma pessoa a perder o entusiasmo por algo tão empolgante, e chegamos ao seguinte entendimento: A perda da motivação ocorre por vários fatores, e não vamos adentrar nesse mérito agora, porém, uma das razões é o que chamamos de quebra de princípios. Se seguirmos quebrando princípios na nossa vida, mais cedo ou mais tarde, o motor vai fundir e vai “bater biela”.

Aprendemos que seguir e obedecer alguns princípios é a grande sacada para colocar mais entusiasmo na vida e manter-se sempre entusiasmado, além de ser a melhor maneira de resgatar o entusiasmo perdido.

DICAS PARA OBSERVAR AO LONGO DA VIDA QUANTO À MOTIVAÇÃO

Cultive diariamente o hábito de uma boa vida devocional com o Senhor
Desenvolva um tempo regular de adoração, e você com certeza será refrigerado. Não existe nada mais poderoso do que isso. Exemplo Davi em Ziclague (I Samuel 30).

Descubra para quê Deus o criou
Quem não sabe para quê foi criado, vive uma vida monótona e sem graça. Você sabe o que Deus lhe chamou para fazer? Quem não sabe o que precisa ser feito, não tem empolgação para fazê-lo. Noé tinha uma arca para construir; Moisés devia libertar o povo e levá-lo para Canaã; Josué precisava conquistar a terra; Calebe queria tomar Hebrom; Ester, salvar os judeus; Neemias, reconstruir os muros. E você?

Aprenda a se desvencilhar do peso ministerial e circunstancial
Aprenda a lançar todo peso e ansiedade ao Senhor. Lembre-se do cântico que diz: “É meu, somente meu, todo trabalho, e teu trabalho é descansar em mim”. Não seja um crente Maguila, que só vive em luta.

Mantenha equilíbrio entre vida ministerial, trabalho, estudo e família
Separe um tempo semanal para lazer com sua família, longe do seu lugar de trabalho. Descubra seu passatempo favorito e gaste algumas horas por semana. Procure envolver seu cônjuge também.

Não esqueça que você não é o salvador do mundo
Não tente ser Deus na vida das pessoas. Seu papel como líder não é resolver os problemas de todas as pessoas debaixo da sua liderança. Nunca esqueça que ninguém muda ninguém! Portanto, não tente ser Deus para mudar seu cônjuge, suas ovelhas, seus discípulos. Apenas fale com quem pode e sabe mudá-los.

Tenha pelo menos um amigo íntimo
Pode ser o seu discipulador e mentor, mas alguém com quem você possa compartilhar sua vida intimamente, seus pecados e suas tentações. Pecado não confessado, para quem teme a Deus, é o maior dreno do entusiasmo.

Confesse seus pecados
Seja transparente com sua liderança sobre os seus sentimentos, suas tentações e pecados. Nada deixa a vida mais pesada e sem sabor do que pecados não resolvidos. Nada drena mais nosso ânimo e vigor do que pecado escondido.

Leia livros de inspiração e ouça mensagens e pregações de encorajamento frequentemente

Resolva os relacionamentos quebrados

Tire férias (Marcos 6.30-32)

fonte:http://www.portalmda.com/

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Célula: A Igreja no Lar | Visão MDA

Célula: A Igreja no Lar | Visão MDA

Discipular – Ministério Comum a Todos os Santos


Todo mundo sendo bem discipulado e todo discípulo se tornando um líder (ou discipulador) compromissado, equipado e preparado para toda boa obra. É desta forma que Deus está nos habilitando para discipular outros.

Quando eu comecei o meu ministério, ainda solteiro, tinha problemas sérios em minha vida. Era um cristão carnal e não conseguia vencer pecados. Cada vez que pecava, pedia perdão a Deus e decidia de todo coração não pecar mais, porém não conseguia me manter firme, sobretudo nos pensamentos impuros, o que aumentava o meu sofrimento. Eu sabia os princípios de pureza e santidade, mas não conseguia aplicá-los na minha vida prática.

Na época, nem eu nem os meus líderes tínhamos muita clareza sobre alguns aspectos da obra, por isso não fui afastado e tratado até passar por um processo completo de restauração, o que seria mais correto naquela situação. Para isto também colaborou o fato de que só eu sabia destes pensamentos e atos pecaminosos, pelo menos no início, porque não me sentia obrigado a confessá-los a quem cuidava da minha vida. Se não me sentia obrigado, muito menos via o benefício desta prática. Eu me justificava perante a própria consciência no ato de confessar a Deus e a Ele pedir perdão. Aliás, muitos líderes cristãos ensinam assim: se você pecou, peça perdão a Deus e não há necessidade de falar a ninguém mais.

No meio do desespero e da angústia de querer e não conseguir ser fiel à vontade de Deus, meu irmão Lucas (que hoje está com o Senhor, depois de ter falecido num acidente aéreo) veio me dizer como estava feliz de ver o crescimento da obra em Santarém. Com a maior naturalidade, talvez sem pensar nas consequências, respondi com certo desânimo dizendo que poderia estar bem melhor se não fossem os problemas em minha vida pessoal. Embora eu não tivesse a intenção de ser totalmente transparente com ele, até porque pensava que não era necessário confessar minhas dificuldades a ninguém além do Senhor, o diálogo foi indo neste sentido. Ele me perguntou em que áreas eu estava tendo problemas e eu, que sabia que não podia mentir, falei tudo o que estava acontecendo.

Ele não se escandalizou, mas orou comigo, e isto me fez andar em vitória. Depois de algum tempo, os pecados voltaram. Pensei, então, que deveria lutar contra o pecado e depois de andar em vitória algum tempo poderia contar a meu irmão tudo o que aconteceu, mas já num contexto de vitória. Errado. Este tipo de pensamento é o que Satanás coloca em nossa mente para que, de fato, não andemos em vitória, apesar da constante luta contra o pecado. Há pessoas que vão a Encontros de cura, libertação ou algum outro nome parecido, e o impacto da palavra naquele evento é tão grande que tudo o que ficou oculto por anos é colocado à luz. Isto faz com que a vida dessas pessoas comece a pegar fogo. Mas, se não há um vínculo de discipulado onde ela mantém a prática de uma vida transparente, sorrateiramente os mesmos pecados voltam e o último estágio se torna pior do que o primeiro (Mateus 12.45).

Meu irmão voltou a me perguntar como eu estava. Como não podia mentir, confessei novamente e, mais uma vez, ele orou comigo. Seguiu-se um período de vitória e nova queda. Mas logo notamos que toda vez que eu me abria e ele orava por mim, eu começava a andar em vitória. Então fizemos um acordo: prometi-lhe que se eu pecasse, ele seria o primeiro a saber, dentro de 24 horas depois de haver pecado. Colocamos isto em prática e foi o começo da vitória. A partir daí, começamos a nos reunir semanalmente para que eu pudesse abrir minha vida com ele e orarmos juntos. Só nesse período é que percebemos que eu deveria ter me afastado do ministério por algum tempo.

Durante o tempo em que fiquei afastado da obra, sozinho com o Senhor, minha vida foi trabalhada pelo Espírito e voltei um homem diferente. Nunca mais caí nos mesmos pecados, embora tenham havido algumas lutas. Mas, ainda como solteiro, Deus me deu vitória completa no que se refere à impureza de pensamentos e atos que atentam contra a Sua santidade, situação esta que permaneceu por vários anos até meu casamento.

Foram anos de muita luta até descobrir o caminho certo. Eu costumo dizer que eu fui cobaia desta visão, porque depois de experimentar todo este sofrimento e então viver em vitória, comecei a atrair outros jovens que estavam passando pelas mesmas lutas que eu passei, os quais eu podia ajudar. Eu os aconselhava a fazerem como eu fiz, andando em transparência; orava com eles e tudo começou a se repetir. Estava funcionando para eles, como funcionou comigo. Da mesma forma, Deus quer que toda a sua igreja viva neste nível de relacionamento, com vínculos fortes e sadios, com transparência e edificação.

Publicado em 29 de outubro de 2013 / Categoria: Artigos