Mesmo no meio da igreja, nos deparamos com situações no mínimo
vergonhosas, problemas comuns àqueles que não conhecem o Senhorio e amor
de Deus tem invadido o seio da igreja e grandes brechas são abertas, o maligno
não perde a oportunidade e entrar; seu objetivo principal é a destruição da
moral e do bom nome que deve ser comum à casa do Senhor. A consequência se
mostra no testemunho digno dos filhos das trevas.
O “amar o próximo como a si mesmo”, no dia-a-dia agrupa-se entre as muitas hipocrisias vividas pelo povo que teimam em intitular-se “do Senhor”. Na verdade, as leis que prevalecem, remontam aos tempos anteriores ao Senhor Jesus, quando a nação escolhida tinha sobre si uma sentença que afirmava:
“Dente por dente, olho por olho...”(Ex 21.24,25).
A principal arma usada pelos gladiadores crentes, está no seu próprio corpo e chama-se LÍNGUA! É uma arma muito perigosa, que corta na profundidade da alma e traz sobre aqueles que a usam inconseqüentemente, o extremo da condenação eterna.(Mc 3.29).
A seguir e veja alguns dos muitos pecados cometidos pelo uso inconseqüente da língua e suas conseqüências diante do Deus todo poderoso.
a) Difamação:
”A pessoa que diz mentiras (difama) a respeito dos outros e tão perigosa quanto uma espada...” (Pv 25.16) Veja ainda: Lv 19.16 e Pv 16.28-30
O Dicionário Aurélio a define como:
1- “Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair, falar mal.”
2- “Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime.”
A difamação, é crime contra a honra, previsto no Código Penal Brasileiro. Infelizmente, nos deparamos com estes criminosos em grande quantidade dentro das igrejas, e pior, muitos são líderes!
E diante de Deus um pecado:
”Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.” Tg 4.11
”Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho... Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Sl 15.3,5)
Uma recomendação para as pessoas que congregam em igrejas, onde esta prática é comum, iniciando-se no líder e estendendo-se à mais simples ovelhas, é que abandone este povo!
Não é tempo de andarmos em meio a um povo que não constituíram Deus como Senhor absoluto. Portanto, procure igrejas Santas com líderes segundo o Espírito Santo.
Jesus diz:
“Deixai-os: são cegos, guias de cegos... cairão ambos no barranco.” (Mt 15.14)
Os Servos do Senhor, devem primar pelos santos padrões ditados, e serão possuidores da vitória eterna.
b) Calúnia:
”Nos últimos dias sobrevirá tempos difíceis; pois os homens serão... caluniadores... Foge também destes” (2Tm 3.1-5)
O Dicionário Aurélio a define como:
1- Difamar, fazendo acusações falsas, Mentira, falsidade, invenção.
2- (Jur.) Atribuir falsamente a (alguém) fato definido como crime.
A Calunia pode ser feita através da mentira, falsidade e invenção contra alguém. O Código Penal Brasileiro prevê penas contra os caluniadores.
Não é de admirar que, em muitas igrejas os caluniadores não sofre qualquer ação disciplinar, e por isso o mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua tarefa maligna e destruidora dos valores alheios. Outros da mesma índole tem prazer em relembrar, comentar e espalhar fraqueza, imperfeições e pecados a outros, servindo-se da língua.
A Bíblia condena a calunia:
”Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20.16
Este mandamento protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer declarações falsas a respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa. Devemos falar de modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja.
”Não espalharás notícias falsas... Da falsa acusação te afastarás..." (Ex 23.1,7)
”Seis cousas o Senhor aborrece... testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos.” (Pv 6.16,19)
”A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras perece”(Pv 19.9)
Conhecedores da gravidade desta situação, é necessário que o Servo do Senhor se aparte de toda forma de Calúnia e que procure viver em santidade.
c) Boato:
”Não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo e de todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam (adulam).” (Sl 5.9)
O Dicionário Aurélio o define como:
- “Notícia anônima que corre publicamente sem confirmação. balela, rumor".
Com certeza é uma obra que procede do coração maligno. E o diabo usa de seus demônios para entrarem nas igrejas e despertarem as pessoas a usarem suas línguas para esta prática.
Se você não tem certeza de um fato, qual a necessidade de espalhá-lo?
”Não espalharás notícias falsas...” (Ex 23.1)é a determinação do Senhor para seu povo!
Quanto aos Mexeriqueiros, são condenados pela Bíblia em seu agir. E se continuarem nesta prática, pouco importa a condição de membro de uma igreja, ou mesmo, o cargo de líder ou os possíveis dons concedidos por um espírito de engano. O fim destes é a condenação eterna!
d) Murmuração:
”...As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor.” (Ex 16.8)
”Todos os filhos de Israel murmuraram... Disse o Senhor... Até quando me provocará este povo... Com pestilência o ferirei, e o deserdarei...”(Nm 14.2,11,12)
”Não murmureis como alguns murmuraram, e foram destruídos pelo exterminador.” (1Co 10.10)
O Dicionário Aurélio a define como:
1- Censurar ou repreender disfarçadamente e em voz baixa.
2- Dizer mal; maldizer; conceber mau juízo
3- Falar (contra alguém ou algo); criticar
4- Conversar, difamando ou desacreditando.
5- Soltar queixumes; lastimar-se em voz baixa; resmungar, resmungar
6- Dizer mal de alguém; apontar faltas; conceber mau juízo.
Esta é uma prática muito comum entre os cidadãos da Nova Canaã, vemos, que desde os primórdios do povo separado por Deus, que este pecado encontrou lugar nas vidas e no decorrer dos milênios continua tão praticado quanto antes. É um grande instrumento nas mãos do diabo e muitos se têm sujeitado a esta prática, resumindo: Servem ao diabo.
Os praticantes desta afronta ao Senhor, com certeza não herdarão o paraíso como morada eterna. Na caminhada dos Israelitas, nos é mostrado o rigor com o qual são tratados tais homens. (Nm 14.27-38; 1Co 10.5-10; Hb 3.10-18)
Paulo escreve aos de Corinto e explica que Deus ordenou o seu julgamento sobre Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos os servos do Senhor da atualidade e para aqueles que ainda hão de serem chamados (1Co 10.11).
”Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hb 3.12)
No deserto ficaram praticamente todos os que saíram do Egito, fracassaram na obediência; este fato é uma advertência, para que os caminhos trilhados por eles, não sejam os mesmo trilhados pela igreja hoje.
É preciso voltar-se para o Senhor, excluindo da vida todas as práticas contrárias ao Seu querer, inclusive a “murmuração” e observarmos: “Sedes santos como o Senhor é santo” (Rm 12.1,2)
A Palavra do Servo de Deus:
a) Uma palavra agradável, temperada:
”A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6)
Paulo aconselha aos de Colossos a proferirem palavras exclusivamente agradáveis e temperadas ou equilibradas. Assim deve ser a conversa do Filho de Deus, agradável, cativante, amável, graciosa e acima de tudo verdadeira. Esta linguagem origina-se na graça de Deus, só é possível desenvolvê-la, quando o homem encontra-se cheio, trasbordante do Espírito Santo.
”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” (Sl 45.1,2)
b) Vigiando no falar e no agir:
”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornar-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1Tm 4.11,12)
Quão lamentável é olharmos as igrejas e contemplarmos a indiferença com a qual o Senhor é tratado. Seus mandamentos já não são verdadeiramente observados; e o mundo entra, a aparência é semelhante aos praticantes da vontade da carne.
”Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9.27)
”Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus.”(2Rs 4.8,9)
A língua encontra-se contaminada pelas muitas gírias e expressões indignas, na aparência perfeitamente iguais ao mundo; longos cabelos nos homens, mulheres tosquiadas, tatuagens, piercings e a vestimenta segundo a moda ditada pelo diabo!
Como serão luz, estes que insistem na aparência das trevas?
Como serão reconhecidos a exemplo de Eliseu?
c) Língua segundo o Espírito de Deus:
”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3)
”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..."(Sl 40.3)
”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” (Cl 3.16,17)
As nossas palavras não podem ser jogadas ao vento, necessitam serem sérias, cheia de unção.
Segundo este princípio, tornar-se impossível que o Servo compartilhe as mesmas conversas imundas, eróticas ou impróprias, conte as mesmas anedotas. Resumindo, “Não se assenta na roda dos escarnecedores!”
“A boca do justo é manancial de vida...” (Pv 10.11)
O controle de nossa língua é um dever!
Sermos cheios do Espírito Santo, é a única forma de servirmos verdadeiramente a Deus.
Amados do Senhor.
Agora temos verdadeiramente consciência que só podemos combater o mau uso da língua, quando nos alimentamos da Palavra e nos deixamos dominar pelo Santo Espírito de Deus. Afinal, nosso reino, nossa cidadania é celestial e como tal, nossa vida deve refletir os costumes do Reino da Verdade. Jamais, deixando-nos contaminar pelos costumes e práticas que o diabo sabia e dissimuladamente tem implantado em meio à sociedade.
Somos separados para vivermos segundo os princípios eternos do Senhor Deus!
Pr Elias R. de Oliveira
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